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Nem duvidar nem desesperar, pecador, confia na Misericórdia, serás santo na Luz. Santa Faustina (Diário 522)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Jubileu: Papa abriu «Porta da Caridade» em refeitório da Cáritas (direto)

Francisco recordou que Jesus escolheu as «periferias» para nascer

Cidade do Vaticano, 18 dez 2015 (Ecclesia) - O Papa abriu hoje a Porta Santa da Caridade no albergue “Don Luigi Di Liegro” e o refeitório “São João Paolo II” na Estação Termini, do centro de Roma.
Esta foi a quarta Porta Santa a ser aberta por Francisco no contexto do Jubileu da Misericórdia (dezembro2015-novembro2016).
O Papa foi acompanhado por quatro hóspedes do albergue, que levaram a Cruz, o Missal e as velas, seguindo-se o padre Enrico Feroci, diretor da Cáritas de Roma, e três sacerdotes colaboradores do organismo diocesano.
Durante a procissão foram entoadas as ladainhas de oração aos santos, como São Felipe Neri, Santa Fabíola (a quem é dedicada a Capela do albergue), Santa Jacinta (a quem é dedicada a Cidadela da Caridade de Ponte Casilino), São Damião de Molokai (a quem é dedicada a Capela da ‘Casas família para os doentes de Sida’ de Villa Glori), São João Paulo II, o Beato Oscar Romero e a Beata Madre Teresa de Calcutá.
Francisco atravessou a Porta Santa, passando debaixo do mosaico realizado pelo sacerdote jesuíta Marko Ivan Rupnik, mostrando o ícone do Jubileu.
Dentro do refeitório, 200 hóspedes do albergue receberam o Papa, representando todos os Centros de Acolhimento da Cáritas de Roma.
A Missa foi uma celebração privada do pontífice argentino com estes hóspedes, acompanhados por alguns voluntários e funcionários.
Na homilia da celebração, Francisco começou por recordar que Jesus não escolheu "uma grande cidade, de um grande império" nem um "palácio de luxo", quase como se "tudo tivesses feito intencionalmente" às "escondidas.
Jesus nasce "numa aldeia perdida das periferias" do Império Romano, que "ninguém conhecia", num contexto de "simplicidade".
O Papa recordou depois que José e Maria tiveram de enfrentar a "rejeição", os comentários das pessoas, "a calúnia".
"Deus vem salvar-nos, não encontra melhor maneira para o fazer do que caminhar connosco", disse.
"Se queres encontrar Deus, procura-o na humildade, procura-o na pobreza, onde ele está escondido: nos necessitados, nos mais necessitados, os doentes, os que têm fome, os presos", acrescentou.
O albergue Don Luigi di Liegro e o refeitório São João Paulo II são duas estruturas de acolhida para sem-abrigo: o primeiro recebe 195 pessoas, todas as noites; no refeitório, por sua vez, são servidos 500 jantares.

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