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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Venezuela: Igreja Católica lidera esforços para diálogo político


Francisco enviou arcebispo italiano para mediar conversações entre Governo e oposição

Lisboa, 31 out 2016 (Ecclesia) - O Governo e a oposição na Venezuela encontraram-se este domingo para conversações mediadas pela Igreja Católica, com o empenho particular do Papa Francisco, que enviou como seu representante o arcebispo italiano D. Claudio Celli.
A iniciativa contou com a presença do presidente Nicolás Maduro e do secretário-geral da MUD (Mesa de Unidad Democratica), Jesús Torrealba.
Segundo a oposição, atualmente em maioria no Parlamento, tratou-se de “uma reunião exploratória convocada pelo Vaticano”, tendo em vista criar um “espaço de diálogo que permita oferecer soluções para a grave crise” na Venezuela.
O Papa Francisco recebeu em audiência o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a 24 de outubro, e debateu com ele a “preocupante situação política” no país.
A crise política no país sul-americano agravou-se este mês, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter bloqueado a realização de um referendo à continuidade de Maduro na presidência.
Além de D. Claudio Celli, a Santa Sé tem como mediador no processo de diálogo na Venezuela o núncio apostólico (embaixador da Santa Sé) na Argentina, D. Emil Paul Tscherrig.
A Conferência Episcopal Venezuelana sublinhou o empenho do Papa, ao enviar “dois delegados que, atuando em seu nome, querem facilitar a comunicação e o diálogo construtivo”.
Os bispos católicos deixaram um “apelo urgente” aos membros do Governo e da MUD para que rejeitem o “confronto” e empreendam o “caminho do diálogo, em respeito pela Constituição”.
No encontro de domingo, que foi também acompanhado por mediadores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Maduro manifestou o seu “compromisso absoluto” com este processo de diálogo, agradecendo a mediação do Vaticano.
D. Claudio Celli, por sua vez, deixou votos de que surjam "sinais autênticos" do diálogo que o país espera, revelando que o Papa Francisco está "profundamente preocupado" com a tensão na Venezuela.

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