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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Igreja: Dia de Todos os Santos convida à «verdadeira felicidade»


Padre e teólogo Jacinto Farias admite que as «circunstâncias» da vivência da fé podem ser diferentes, mas chamamento à santidade permanece imutável e «universal»

D.R. | Painel na Basílica da Santíssima Trindade, Fátima
Lisboa, 31 out 2012 (Ecclesia) – O sacerdote e teólogo Jacinto Farias afirmou que a festa de Todos os Santos, que a Igreja assinala anualmente a 1 de novembro, é expressão de um “ideal” sempre atual que conduz à “verdadeira felicidade”.
Em declarações concedidas ao Programa ECCLESIA, que vai ser transmitido esta quinta-feira na Antena 1 (22h345), o professor de Teologia na Universidade Católica realça que o “ser cristão” pode distinguir-se hoje “do que era no século XIX ou XV”, as “circunstâncias” da vivência da fé podem ser diferentes, mas o chamamento à santidade permanece imutável e “universal”.
Para atestar esta ideia, prossegue sacerdote, basta olhar para os “homens, mulheres, crianças, jovens, adultos, casados, solteiros” que ao longo da história do cristianismo foram adotados como modelos de vida e de fé.
O próprio “Concílio Vaticano II, a celebrar 50 anos de abertura, diz que a santidade não é uma aristocracia, não é para alguns, é para todos”, acrescenta.
No entanto, não é possível alcançar este patamar sem assumir a “exigência do mistério de Deus” e dar corpo a essa adesão através de uma mudança de “estilo de vida” e de “comportamento”.
Ao assumirem o “ideal de santidade”, as pessoas têm de estar predispostas a “ser discípulos de Cristo” e a “seguir os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência”, explica o padre Jacinto Farias, recentemente eleito como conselheiro espiritual das Equipas de Nossa Senhora, a nível internacional.
O sacerdote sublinha que a autêntica felicidade do Homem” está na santidade, uma vez que corresponde à “verdadeira realização” das pessoas, “criadas à imagem e semelhança de Deus”.
“Às vezes pensa-se que a felicidade está no que se tem, no que se faz, no que se realiza, mas a felicidade é um dom de Deus que nos transfigura e nos faz verdadeiramente felizes”, defende aquele responsável.
O dia de Todos os Santos, assinalado como feriado nacional pela última vez até 2018, começou a ser celebrado no século IV pelas Igrejas do Oriente.
A festa chegou ao Ocidente a 13 de maio de 610, por intermédio do Papa Bonifácio IV, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.
Segundo a Enciclopédia Católica Popular, a solenidade litúrgica atual celebra conjuntamente todos os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente pela Igreja Católica”.

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