Vigário geral espera que várias pessoas se desloquem à Guarda para a ordenação episcopal de D. António Moiteiro
Braga. 02 ago 2012 (Ecclesia) – O cónego José Paulo Abreu, vigário geral da Arquidiocese de Braga, espera que várias pessoas se desloquem do Minho à Guarda para participarem na ordenação episcopal de D. António Moiteiro, novo bispo auxiliar, a 12 de agosto.
“Quando alguém é enviado para a nossa diocese de Braga, como é evidente, temos este sentido de Igreja: venha de onde vier, tem de ser bem acolhido e nós agradecemos o dom que é a vinda de alguém para este serviço, auxiliar o arcebispo no governo da diocese”, referiu o sacerdote, em declarações ao ‘Diário do Minho’. D. António Moiteiro foi nomeado bispo auxiliar de Braga a 8 de junho, por decisão de Bento XVI, e vai receber a ordenação episcopal na Sé da Guarda, numa missa presidida pelo cardeal português D. José Saraiva Martins. A Eucaristia vai ter início às 16h00, sendo antecedida de uma procissão de entrada que parte da igreja da Misericórdia, a cerca de 150 metros da catedral; serão também bispos ordenantes o bispo local, D. Manuel Felício, e D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga. O vigário geral da arquidiocese bracarense revela que vai ser feito um apelo para “que as pessoas se mobilizem no sentido de marcarem presença”, “É um momento marcante para a vida de D. António Moiteiro, mas a vida dele faz sentido em função da nossa. Ninguém se ordena bispo a si próprio. Ordena-se para servir os fiéis e sabemos que esta ordenação de D. António Moiteiro tem, nesta primeira etapa, como finalidade vir servir a Igreja de Braga. Penso que será bom que ele sinta que a Igreja de Braga está grata por isso”, acrescentou. O novo bispo auxiliar de Braga referiu à ECCLESIA esperar que o seu trabalho prioritário na arquidiocese minhota seja a visita pastoral às paróquias, ajudando “as comunidades cristãs a crescerem na fé”, na “adesão ao Evangelho” e no “sentido de Igreja”. D. António Moiteiro considera que os jovens e a família constituem os principais desafios de Portugal e da Igreja Católica. “A família é a transmissora da fé e neste âmbito há um caminho muito grande a percorrer na formação dos cônjuges. Se não conseguirmos formar cristãos adultos em família teremos muita dificuldade em transmitir a fé”, afirmou em declarações publicadas na mais recente edição do Semanário Agência ECCLESIA. |
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