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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

REFLEXÕES PADRE NICOLÁS SCHWIZER

Reflexões
Padre Nicolás Schwizer                                                                  Nº 118 – 01 de novembro de 2011
Sacerdotes do lar

Na época dos primeiros cristãos toda a vida eclesiástica se desenvolvia nas casas, já que ainda não havia templos próprios. Toda a família se convertia e passava a formar parte da Igreja. Hoje em dia voltamos a tomar consciência desta realidade tão importante.
Por meio do batismo e pelo sacramento do matrimônio, Cristo mesmo está presente em cada lar cristão e desde aí realiza sua tarefa salvadora: cura, abençoa, transforma, guia e educa o seu povo no seu caminho de Salvação. No documento do Concilio Vaticano II lemos: “nesta espécie de Igreja doméstica os pais devem ser para os filhos os primeiros predicadores da fé, por meio da palavra e do exemplo e devem fomentar a vocação sagrada” (Lumen Gentium, 11).

Nossa primeira experiência eclesiástica é nosso próprio lar. Aí aprendemos a crer, a amar a Deus e aos homens, aí nos desenvolvemos como pessoas. No amparo do lar encontramos a Deus que habita no meio de nós. Pelo batismo participamos da missão profética, sacerdotal e real de Cristo; pelo sacramento do matrimônio o fazemos como casal, e Cristo mesmo atua por meio de nós, santificando nossa família.

Tanto o pai como a mãe participam do magistério, do sacerdócio e da pastoral de Cristo. Eles são os primeiros catequistas e formadores da fé cristã. A Igreja, em sua função do magistério, tem a missão de transmitir a fé, cuidar das tradições e verdades da Igreja. Cristo nos há revelado a verdade sobre o Pai e nos há mostrado o sentido do homem mesmo.

Isto se há afiançado durante os séculos por meio de tradições que cultivaram e ajudaram a levar à vida estas verdades cristãs. É nossa tarefa como famílias “velar” para que nossos filhos cresçam nesta tradição e possam continuá-la.

Hoje mais que nunca necessitamos clareza sobre as verdades e costumes cristãos já que nossos filhos estão constantemente bombardeados por um ambiente secular e pouco cristão. Queremos ser catequistas, educadores nos valores e costumes cristãos para nossos filhos. Daí a pergunta de quanto tempo dedicamos a nossa formação catequética.

O que não se sabe, não se vive e não se pode ensinar. Um grande problema é a ignorância religiosa que há provocado a proliferação de inumeráveis seitas cristãs e não cristãs que vão lentamente minando nossa fé.

A família hoje mais que nunca, tem um rol fundamental na transmissão da fé. Que bem nos faria como matrimônio tomar o catecismo e começar a ler, juntos, as partes que mais nos interessam! Teria que transformar-se em nosso “tira dúvidas”.

Também poderíamos nos perguntar como cultivamos nosso amor à Igreja em nossa casa: a leitura da palavra de Deus, nossas conversas sobre a fé, como aproveitamos os períodos de catecismo de crisma e primeira comunhão de nossos filhos.

Nosso desafio é conquistar o que se herdou. Temos que levar ao futuro o que nos legaram nossos avós. O que nos legaram? O que herdamos de nossos pais, devemos conquistar para realmente possuí-los.

Que esses valiosos bens da fé católica se convertam em íntima e individual possessão nossa; do contrário nada estará assegurado em nós nem em nossa família, nem tampouco estaremos prevenidos contra o espírito mundano e demoníaco.

Perguntas para a reflexão

1. Acompanhamos o catecismo de nossos filhos?
2. Sou um cristão de costume, de tradição?

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