Lisboa, 17 fev 2020 – O presidente da República vai receber hoje, pelas 20h00, os signatários da declaração inter-religiosa “Cuidar até ao fim com compaixão”, em que várias comunidades crentes se posicionam contra a eutanásia.
O Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde (GTIR) vai ser também recebido no Parlamento pela presidência da Assembleia da República, esta terça-feira, pelas 14h20.
O GTIR quer manifestar a “preocupação pelos equívocos e ambiguidades do presente processo e afirmar a necessidade de construir um modelo compassivo de sociedade que cuida”.
No último dia 12, os representantes das confissões religiosas apresentaram uma posição conjunta contra a despenalização da eutanásia.
“A possibilidade legal da morte assistida por eutanásia ou suicídio assistido equivale a empurrar para a opção pela morte”, assinala o comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Segundo os signatários, a legalização da eutanásia “constituiria um tremendo e grave ato de demissão coletiva” perante quem sofre.
O GTIR tinha publicado, em 2018, a Declaração conjunta “Cuidar até ao fim com compaixão”, cujo conteúdo foi reiterado publicamente na conferência de imprensa realizada a 12 de fevereiro, na casa da Ordem de São João de Deus em Lisboa, tendo-se juntado aos oito signatários a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
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