O Prof. Damásio de Jesus, um dos maiores peritos em Direito Penal Brasileiro, com inúmeras publicações na área Processual, Escreveu:
Quando eu era pequeno, a minha mãe costurava muito. Eu sentava-me no chão a brincar perto dela, e perguntava-lhe o que estava a fazer.
Respondia que estava a bordar.
Todos os dias era a mesma pergunta e a mesma resposta.
Eu observava o seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
- Mãe, o que está a fazer?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia parecia-me muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente explicava-me: Filho sai para brincar e quando eu terminar o meu trabalho eu chamo-te e sento-te no meu colo. Depois verás este trabalho da minha posição.
Mas eu lá de baixo continuava a perguntar-me: - Porquê ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?
- Porquê me pareciam tão desordenados e embaraçados?
- Porquê estavam cheios de pontas e nós?
- Porquê não tinham ainda uma forma definida?
Quando eu era pequeno, a minha mãe costurava muito. Eu sentava-me no chão a brincar perto dela, e perguntava-lhe o que estava a fazer.
Respondia que estava a bordar.
Todos os dias era a mesma pergunta e a mesma resposta.
Eu observava o seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
- Mãe, o que está a fazer?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia parecia-me muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente explicava-me: Filho sai para brincar e quando eu terminar o meu trabalho eu chamo-te e sento-te no meu colo. Depois verás este trabalho da minha posição.
Mas eu lá de baixo continuava a perguntar-me: - Porquê ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?
- Porquê me pareciam tão desordenados e embaraçados?
- Porquê estavam cheios de pontas e nós?
- Porquê não tinham ainda uma forma definida?
- Porquê demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava a brincar no quintal, ela chamou-me:
- Filho, vem cá e senta-te no meu colo.
Eu sentei-me no colo dela e fiquei surpreendido ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então ela disse-me: Filho, debaixo, parecia confuso e desordenado porque tu não vias que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, tu sabes o que é que eu estava a fazer.
Um dia, quando eu estava a brincar no quintal, ela chamou-me:
- Filho, vem cá e senta-te no meu colo.
Eu sentei-me no colo dela e fiquei surpreendido ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa!
Então ela disse-me: Filho, debaixo, parecia confuso e desordenado porque tu não vias que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, tu sabes o que é que eu estava a fazer.
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás a fazer?
Ele parece responder-me:
- Estou a bordar a tua vida, filho.
E eu continuo a perguntar-me: - Mas está tudo tão confuso... Pai, está tudo em desordem. Há muitos nós, factos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido.
O Pai parece dizer-me: 'Meu filho, ocupa-te com o teu trabalho, descontrai-te, confia em Mim e...Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocar-te-ei no meu colo e então vais ver
o plano da tua vida da minha posição.'
Muitas vezes não entendemos o que está acontecer nas nossas vidas.
As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.É que estamos a ver o avesso da vida!
Do outro lado, Deus está bordando......
Sem comentários:
Enviar um comentário